31 agosto, 2008
18 agosto, 2008
a tua escrava.
não, nunca saberás destas minhas nuances de escárnio e carência.
jamais passará por esse teu conjunto bem articulado de aurículas e ventrículos que por dentrás dos meus seios que te congelam o sexo se encontra um coração.
um coração igual ao de todas as outras.
sei que não o sabes.
sei que tu nem sabes se queres saber que quando me atiras à parede eu tenho uma coluna vertebral a defender.
que tenho glândulas lacrimais que tu fazes questão em bloquear para não mais me sentires humana.
em tempo algum te confessarei que o sangue me corre nas veias, quente, como o de qualquer mamífero e que, assim sendo, to poderia dar a beber, aquecendo-te a alma e o espírito.
levas-me a crer que sou uma escrava da tua compaixão e eu levo-te a crer que eu creio sê-lo.
jamais passará por esse teu conjunto bem articulado de aurículas e ventrículos que por dentrás dos meus seios que te congelam o sexo se encontra um coração.
um coração igual ao de todas as outras.
sei que não o sabes.
sei que tu nem sabes se queres saber que quando me atiras à parede eu tenho uma coluna vertebral a defender.
que tenho glândulas lacrimais que tu fazes questão em bloquear para não mais me sentires humana.
em tempo algum te confessarei que o sangue me corre nas veias, quente, como o de qualquer mamífero e que, assim sendo, to poderia dar a beber, aquecendo-te a alma e o espírito.
levas-me a crer que sou uma escrava da tua compaixão e eu levo-te a crer que eu creio sê-lo.
17 agosto, 2008
09 agosto, 2008
figura sem estilo.
tu és a personificação de cada fantasia que os meus lençóis guardam em segredo.
és o eufemismo da castidade que por ti abrigo.
a enumeração dos meus devaneios.
tu és a anáfora que inicia cada verso da minha lírica
frase da minha prosa.
estória da minha odisseia.
a hipérbole da dor desta ferida que não se sente.
és a antítese de cada um dos meus actos.
a aliteração em teu nome que se me escapa da boca.
as metáforas com que enalteço o dialecto que para ti criei.
és o eufemismo da castidade que por ti abrigo.
a enumeração dos meus devaneios.
tu és a anáfora que inicia cada verso da minha lírica
frase da minha prosa.
estória da minha odisseia.
a hipérbole da dor desta ferida que não se sente.
és a antítese de cada um dos meus actos.
a aliteração em teu nome que se me escapa da boca.
as metáforas com que enalteço o dialecto que para ti criei.
01 agosto, 2008
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